E ai galera bom dia, estou voltando hoje para mais um relato da vida cotidiana. A semana tem sido bem agitada pra mim, mas continuo muito empolgado para aquilo que está por vir. Eu consegui executar grande parte do que planejei fazer essa semana, inclusive as comprinhas de "fim de ano".
Depois de gastar dinheiro no shopping (com muita animação, e com a presença da priminha fofa) percebi que isso dava um bom assunto para o blog (agora em tudo que faço penso num assunto pra escrever). E é justamente sobre isso que quero dissertar hoje - o poder do consumismo.
Sei que pareço insistente com assunto (peço até desculpas) mas nosso mundo cotidiano nos cerca de tantas possibilidades (boas ou não) e o que se pede em troca é apenas o consumo. A internet, a televisão e tantos outros recursos de mídia, vivem em função do consumo e estão recheiadas de deliciosas tentações que provocam a todos nós. Eu costumo dizer que ir ao shopping center é um perigo constante, por que as vitrines nos seduzem com olhares, as lojas cheirosas e lindas gritam nossos nomes e os preços nos assustam. É quando estamos sugeitos àqueles momentos em que não conseguimos resistir e gastamos, às vezes simplesmente por impulso e quase sempre sem necessidade. Depois da gastança, nos sentimos culpados e com certeza endividados, mas satisfeitos.
O consumismo fica mais exarcebado a partir de novembro, quando todos nós corremos pra comprar a roupa nova de fim de ano. Todos se sentem na obrigação de vestir algo novo no dia natalício e na virada do ano, mas quase nunca nos perguntamos a finalidade disto. Se vc parar e pensar essa "necessidade" existe simplesmente por que vivemos numa sociedade consumista e somos influenciados a gastar. Pessoas ficam ricas inventando motivos (mesmo inexplicáveis) para incentivar o consumo e nós ficamos mais pobre todas as vezes que cedemos aos motivos.
Você, por acaso já se perguntou por que precisamos comprar ovos da páscoa (se sequer coelhos põem ovos)? Já se questionou sobre a necessidade de comprar presentes para dia das mães, dia dos pais, dia das crianças, dia da vovó, aniversários em geral? Ou por que levar a namorada (ado) pra jantar no dia dos namorados, quando se pode fazer isso sempre que quiser? Todos esses eventos, na verdade, foram criados para gerar consumo e se repetem com naturalidade sem ninguém questionar. Apesar disto, todos nós nos sentimos satisfeitos ao comprar aquele presentinho de natal pra os familiares, ou os ovos de páscoa para os sobrinhos, ou uma roupa nova para o reveillon e não podemos deixar "passar em branco" o dia dos pais e das mães, senão tem cara feia.
Hoje te convido para refletir a cerca do consumismo em que todos estamos comprometidos. Te convido a questionar a real finalidade das tradições, mesmo as mais irrelevantes. Vamos aprender a dizer "não" as vitrines sedutoras e às lojas cheirosas. Vamos valorizar os momentos simples e que não envolvem o seu cartão de crédito, como um abraço apertado, a compania de amigos, uma palavra de conselho ou um simples "eu te amo". Afinal de contas não se pode comprar afeto nas lojas e nem sequer vender bons momentos com pessoas que vc ama.
Bye
2 comentários:
Obrigado.
As vezes é bom sair um pouco dos "temas de sempre" e falarmos simplesmente do cotidiano.
Sinto falta disso no mundo evangélico.
bjos
Olá Katharina, concordo com vc. Acredito que existam várias lições de vida importantes que podem ser extraídas da vida cotidiana. Somos evangélicos mas temos uma vida cotidiana que envolvem, às vezes, situações comum a todos!
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